Meio milhão de pessoas vão pouco a pouco perdendo a visão, a autonomia e até a alegria de viver durante a espera por uma cirurgia na rede pública. A de catarata representa a maior demanda reprimida de procedimentos do Sistema único de Saúde (SUS) e é a única opção para recuperação da capacidade visual. Hoje, existem aproximadamente 350 mil cegos pela doença no Brasil, parte considerável poderia ser evitada através do diagnóstico correto e intervenção médica a tempo.
No intuito de tornar mais acessível a cirurgia e o tratamento oftalmológico para pessoas sem plano de saúde, nasceu a Central da Visão. Já são quatro anos transformando vidas e sendo exemplo de inovação e política pública com financiamento privado. Segundo um estudo que mede o impacto social e econômico proporcionado pela atividade da empresa, 51% dos pacientes aguardam há mais de um ano na fila do SUS, enquanto a visão evolui gradualmente de embaçada para a cegueira.
Para dar maior visibilidade a projetos como este, que proporcionam condições de melhoria de qualidade de vida para a população, a plataforma Impactos Positivos reúne anualmente centenas de empresas e premia com consultorias e mentorias para que cada vencedor consiga ir ainda mais longe. A Central da Visão fez parte da última edição na categoria Negócios de Impacto – Tração (empresas no mercado há mais de um ano e em crescimento).
“Vencer o Prêmio Impactos Positivos foi muito importante para reconhecer o trabalho de toda nossa equipe e, também, dar visibilidade para o trabalho que a Central da Visão faz. Como negócio de impacto, sabemos o quanto nosso trabalho muda a vida das pessoas. Mas, para o público externo, muitas vezes o impacto não é tão claro. Por isso, é fundamental uma comunicação constante e o Prêmio Impactos Positivos contribui para chamar atenção para o que fazemos”, comemora o fundador Guilherme Prado.